FOLHETIM
Encarte Especial:
No dia 25/07/2020, celebramos o Dia do Escritor, em uma Live Lítero musical no facebook. Na oportunidade, a comemoração a todos os avós, no dia 26/07/2020. Por surpresa, recebo de minha mãe, Nívea Marques de Sequeira Costa, um lindo Poema avoengo. Escrito por sua avó, minha bisavó materna, nos anos 60. Explicada minha verve poética.
Uma relíquia literária.
MANIFESTO MATERNAL (AVOENGO)
Quando eu morrer, ninguém chore a minha morte,
descanso eterno da infeliz mortal.
Deixo o filho que adorei na vida,
chorar meus restos na mansão final.
Querido filho, não me enfeite a campa.
Não quero as pompas que a riqueza tem,
simples cruzário* colocado em frente,
cipreste guia que se aviste além.
(*) Antiga expressão utilizada que significa cruz de cipreste.
AUTORA: FRANCISCA CÂNDIDA DA ANUNCIAÇÃO (1867-1962)
(Bisavó materna do Poeta escritor, Rogério Marques Sequeira Costa)
Você recebeu uma relíquia familiar! Belo presente!Fraterno abraço!
ResponderExcluirA intérprete e mãe do Editor esclarece que o poema declamado era, à época, recitado por sua avó. Tem dúvida sobre a autoria, e, certamente, o texto está em domínio público.
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